Instituto Lucy Montoro implanta setor de Inteligência Organizacional

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A intenção é garantir a organização e a segurança das informações institucionais de gestão

O setor de Inteligência Organizacional do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro (IRLM) nasce da proposta de integrar as informações institucionais, prioritariamente do sistema de gestão hospitalar, em suas diferentes etapas, como entrada, processamento, extração de dados, geração de indicadores, criação de relatórios gerenciais e promoção de análises críticas com abertura para tomada de decisões.

O novo setor vem sendo gestado desde 2017, quando o IRLM criou uma comissão para revisão das informações e processos do sistema TASY, software de gestão hospitalar. A discussão reuniu as diretorias administrativa e médica, os analistas de sistemas e a liderança da área de Tecnologia da Informação. Essas revisões começaram a ter impactos diretos no Setor de Qualidade, então, em 2019, teve início uma revisão geral de todos os processos realizados pela área.

“O Dr Fábio Pacheco, diretor executivo do IRLM, sempre apresentou uma visão sistêmica institucional que inspira a integração e a eficiência. Tive a oportunidade de atuar com ele em dois processos de acreditação de qualidade, da CARF, em 2014 e 2017. A partir desses aprendizados, nós idealizamos o projeto, olhando para o futuro do Instituto e suas possibilidades de evolução digital”, conta Ana Flávia de Souza Rezende, Responsável pelo Setor de Inteligência Organizacional Segundo Rezende, o Setor de Inteligência Organizacional já realizou os seguintes procedimentos:

• Migração da estatística de produção assistencial, de todas as especialidades médicas e não médicas, da coleta manual para processos estruturados no sistema TASY, que gera as informações necessárias e estratégicas para as prestações de conta.
• Implantação de uma plataforma de business intelligence Tableau, com painéis de indicadores de produção diretamente na base de dados do sistema TASY. Essa plataforma está disponível para todas as lideranças.
• Criação de uma ferramenta institucional, em parceria com o Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde (PROAHSA), para medição da capacidade operacional e assistencial, que permite o monitoramento da ocupação de forma contínua, traz percepções para revisão de organização logística dos processos assistenciais e tomada de decisão sobre alocação de recursos humanos, promove o uso eficiente dos horários de atendimento ao paciente.
• Criação de um comitê para revisar as operações das equipes de apoio no sistema TASY, padronizando o uso nas cinco unidades do IRLM da capital e revisando os relatórios de informações gerados a partir dessas operações.

As metas do setor para o próximo ano incluem a criação de bases integradas para a coleta de dados de indicadores gerados pelas áreas, com dados que estão fora do sistema TASY, permitindo a criação de painéis de indicadores corporativos mais abrangentes; o aumento da interface com as equipes de apoio responsáveis pela organização dos horários assistenciais, visando melhor gerenciamento da capacidade operacional; a migração do sistema TASY para a plataforma HTML5; e a ampliação do apoio às diretorias nos ciclos de melhoria contínua.

Publicado originalmente no Jornal da FFM